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Pesquisadora da Uesc cria empresa de cosméticos à base de plantas medicinais

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O talento e a inteligência da Bahia estão produzindo experiências concretas e exemplos para a saúde do planeta. A pesquisadora Ronilma Alves, a partir de uma pesquisa de doutorado da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), criou a empresa de fitocosméticos “Lilás”. Em em fase de implementação, seus três pilares são: empatia, respeito e sustentabilidade.

Aprovado no edital Centelha Bahia, da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), o projeto produz cosméticos à base de ingredientes vegetais, dentre eles, sabonetes, pasta de dente, protetor solar, desodorante, shampoos, entre muitos outros. Os produtos são todos respaldados por pesquisas em bioativos de plantas medicinais, somado a conceitos filosóficos como psico-aromaterapia, ou seja, o efeito nos estados emocionais proporcionados pelos óleos essenciais, um dos principais ingredientes dos cosméticos.

“Criamos produtos que tem como premissa usar matéria-prima orgânica e sem ingredientes alérgenos. Também prezamos por sustentabilidade e economia circular, buscando estabelecer uma rede que vai desde os produtores das plantas medicinais até o consumidor final. Além disso, nossas embalagens são recicláveis e apoiamos a reutilização do material, através de parcerias com associações de recicladores e incentivando a devolução das embalagens, por meio de descontos em produtos a cada pacote devolvido”, destaca a pesquisadora e empreendedora.

Ela diz que a Lilás surgiu de uma necessidade fisiológica, devido às alergias e irritações causadas por cosméticos comuns. Agora, seu objetivo é criar uma rede de franquias, desenhada para pequenas empreendedoras que compartilhem o mesmo ideal da empresa. Ela também realiza formações para profissionais que queiram montar a sua própria produção de cosméticos.

A Lilás está em processo de concretizar as licenças e certificações necessárias, com diversos produtos prontos para a primeira venda. Segundo Ronilma, a proposta é levar ao mercado um produto ético, que não degrada a saúde com componentes secundários, sem a necessária advertência e baseado em uma economia mais humanizada e colaborativa, nas quais tornam-se imprescindíveis o contato e a integração com a rede de produção.

Com informações do Bahia Econômica

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