Nova pesquisa do Instituto Datafolha mostra a liderança do ex-presidente Lula (PT), na disputa presidencial, entre os brasileiros com ensino superior completo e incompleto. O petista conta com a preferência de 53% desse segmento, bem superior aos 37% que ele tinha em 2018. Os números levam em consideração um eventual segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que marca 36%, contra 42% há quatro anos.
O jornal O GLOBO comparou os resultados de dois levantamentos do Datafolha. O primeiro é de agosto de 2018, o último com a participação do petista antes de sua candidatura ser impugnada. O mais recente é de maio deste ano, divulgado na semana passada. Na pesquisa realizada quatro anos atrás, ele estava preso em Curitiba.
Lula também passou de 25%, registrado há quatro anos, para 40% no eleitorado com ensino superior no cenário de primeiro turno. No levantamento da semana passada, o petista lidera as intenções de voto no cenário de segundo turno contra Bolsonaro com 58% contra 33% do atual presidente. Há quatro anos, em agosto de 2018, 52% dos eleitores preferiam Lula, com 32% de Bolsonaro.
RESUMO DA ÓPERA – Seguramente, essa liderança está relacionada ao que Lula iniciou e Dilma ampliou, em 13 anos de governos do PT. Entre 2003 e 2014 foram criadas 18 novas universidades federais e 173 campus universitários, além da duplicação do número de alunos. Na Bahia, após 60 anos apenas com a UFBA (criada em 1946), hoje temos 4 instituições. Outro acerto foi ter estabelecido aulas à noite nas federais, facilitando para filhos de trabalhadores e pobres estudarem. Os institutos federais também tiveram grande expansão nesse período. Foram implantados mais de 360 unidades por todo o país. Na Bahia, são 16 campi e 5 núcleos avançados, após 77 anos com apenas a Escola Técnica Federal em Salvador (criada em 1926).
Em mais de 500 anos, um metalúrgico nordestino, com apenas o Ensino Fundamental completo o certificado do curso do Senai, criou mais universidades que outros presidentes formados em universidades. Importante lembrar que o ministro da Educação responsável por conduzir esse processo era Fernando Haddad.
com informações do iG
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