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Pesquisa: 81% acham que redes sociais devem excluir fake news imediatamente

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Os brasileiros estão sintonizados com a tese de de que notícias falsas (fake news) devem ser combativas com firmeza. Pesquisa do instituto Datafolha mostra que 81% dos entrevistados entendem que redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram deveriam excluir o mais rápido possível publicações mentirosas sobre a eleição no Brasil.

Outros 14% avaliam que as plataformas deveriam deixar os conteúdos disponíveis, mas com um aviso de que são mentirosos, e para 3%, as empresas não deveriam fazer nada e deixar as postagens intactas; 3% disseram não saber responder à pergunta, feita pelo instituto na terça (22) e quarta-feira (23).

Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, a pesquisa foi realizada em 181 cidades de todo o país, com 2.556 pessoas acima de 16 anos, e está registrada no TSE sob o número BR-08967/2022.

No total, 84% dos participantes do levantamento têm conta em alguma rede social, sendo 61% no Facebook, 56% no Instagram e 16% no Twitter. O percentual dos que interagem em alguma plataforma chega a 98% entre as pessoas com 16 a 24 anos e cai paulatinamente conforme a idade – entre aquelas acima dos 60 anos, 57% possuem conta.

PRÓS E CONTRAS

Sobre o comportamento das empresas perante notícias falsas, os percentuais dos favoráveis à exclusão imediata pouco se alteram dentro das diferentes faixas etárias. Já a opinião de que os conteúdos deveriam ser mantidos com algum tipo de sinalização tem variação mais significativa.

Enquanto 19% no segmento de 16 a 24 anos defendem essa atitude, só 8% no grupo acima de 60 anos compartilham da mesma visão. No segmento mais idoso, a ideia de remoção instantânea é aprovada por 81%, mesmo valor da média geral.

CONFIANÇA

O Datafolha pesquisou o nível de credibilidade dos instrumentos que a população escolhe para se informar sobre eleições. Os meios digitais demonstraram gerar mais desconfiança do que os tradicionais. Os programas jornalísticos na TV apareceram como fonte de informação confiável para 41% dos entrevistados, seguidos por programas jornalísticos de rádio (39%), jornais impressos (38%) e sites de notícias (32%). O WhatsApp é considerado de confiança por 12%.

Na amostra das principais redes sociais, as taxas de confiança e desconfiança, respectivamente, são de: 14% e 64% no Facebook, 19% e 56% no Telegram, 12% e 68% no TikTok e 31% e 44% no Twitter. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) criou o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação e firmou em fevereiro memorandos de entendimento com as plataformas Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. Recentemente, o Telegram também se comprometeu com esse objetivo.

com informações do BNews

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