Segundo o Sebrae, a geração de empregos entre os pequenos e microempreendedores predomina no Brasil. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de março de 2022, indicam que micro e pequenas empresas foram responsáveis por quase 90% das contratações.
“O Brasil era informal e dessa forma não havia como aplicar políticas públicas. Ao formalizar, trouxemos milhões de pequenas empresas e MEIs. Foi muito positivo. A gente hoje considera que esse time formalizado sustenta 86 milhões de brasileiros. É muito bonito isso”, destaca o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles.
Hoje, sete a cada dez empresas ativas no Brasil são de MEIs. Em números absolutos, divulgados pelo Ministério da Economia no início de junho, das 19,3 milhões de empresas brasileiras, 13,4 milhões são de microempreendedores.
Para o economista Luiz Gustavo Barbosa, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a necessidade de funcionários para sua atividade-fim faz das micro e pequenas empresas amortecedoras de crises. “As micro e pequenas empresas, nos últimos anos, são quem estão segurando muito a questão dos empregos. Elas são fundamentais para termos um emprego mais estável na economia brasileira, até porque, como elas são menos propensas à aquisição de máquinas e equipamentos caros, precisam dos empregados para fazer sua atividade”, explica.
FORMALIZAR PARA CRESCER
Especialistas dizem que a formalização como MEI é também oportunidade de crescimento. Com um número de CNPJ, é possível ter acesso a empréstimos, descontos e investimentos que permitem planejar até uma expansão.
O sonho da expansão é uma realidade de poucos MEIs. Segundo o economista Luiz Gustavo apenas 10% dos microempreendedores costumam expandir suas operações. “O restante ou segue como pequeno negócio ou não sobrevive. Cerca de 60% dos novos negócios abertos anualmente fecham em até três anos de operação”, destaca.
com informações do portal Terra
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