Mereceu notas de repúdio a atitude de dois policiais militares durante as eleições em uma escola de Salvador, neste domingo (30). Isso por tentarem intimidar a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) e eleitores que a acompanhavam.

Com a falsa alegação de que pessoas estavam fazendo boca de urna (distribuição de santinhos), os PMs intimidaram os manifestantes ameaçando prender quem estivesse pedindo voto. Mas, vídeos mostram que os eleitores estavam apenas vestidos com camisas e segurando bandeiras de Lula e Jerônimo. Neste momento, a deputada estadual Olívia Santana chegou para saber o que estava se passando e pediu para que os policiais respeitassem as pessoas.

A direção do PCdoB emitiu nota em suas redes sociais contra a atitude policial. Confira:

“Repudiamos o abuso de autoridade cometido por policiais militares da Bahia, que, neste domingo (30), impediram apoiadores de Lula e Jerônimo de usar bandeiras em frente ao Colégio Henriqueta Martins Catarino, no bairro da Federação, em Salvador. A nossa deputada estadual Olívia Santana estava no local e tentou intervir, mas foi agredida verbalmente pelos agentes de segurança.

Os policiais, que se vangloriavam de não apoiar ‘vagabundo’, arrancaram a força as bandeiras dos candidatos do PT das mãos das pessoas, inclusive de uma mãe com criança de colo. A presença de muitas testemunhas e a gravação da abordagem não intimidaram a brutalidade com que os PM’s cometerem essa ilegalidade. A lei eleitoral, que foi citada por Olívia, garante aos eleitores a manifestação individual nos locais de votação, bem como o uso de bandeiras, camisetas e adesivos.

Nós ainda manifestamos solidariedade a todas as vítimas desse abuso, especialmente a nossa querida e aguerrida deputada. Falta pouco para derrotarmos esse ódio gratuito e institucionalizado. Como diz a frase da camiseta de Olívia: “Amanhã há de ser outro dia”.

Vale lembrar a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre esse ponto: “É proibido distribuir santinhos na seção eleitoral, mas é permitido o uso de peças de vestuário e acessórios (bonés, fitas, broches, bandanas), bem como o porte de bandeira. A manifestação do eleitor nos locais de votação deve ser “individual e silenciosa”, diz a lei.