Ligada à Guarda Civil Municipal de Itabuna, a Patrulha Guardiã Maria da Penha tem jogado papel importante no combate à violência contra as itabunenses. Dando suporte a mulheres vítimas de violência, o efetivo de 16 profissionais monitora os casos para reduzi-los. Segundo a comandante, Inspetora Núbia de Oliveira, o intuito é oferecer atendimento humanizado e inclusivo às vítimas.
Uma vez acionada, a patrulha conduz a mulher para registrar boletim de ocorrência e o homem para configurar o episódio de violência. A partir daí, equipes fazem relatório do fato e ronda constante naquela residência. “Até que ela tenha a medida protetiva. Lógico que só fazemos isso quando a agressão é encaminhada à delegacia”, explica.
Núbia ressalta a importância de a mulher perceber que há uma rede para protegê-la. “Resguardando a vida, dando apoio jurídico, psicológico ou qualquer outro tipo de apoio que o CRAM [Centro de Referência de Atendimento à Mulher] pode oferecer”, completa.
ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE
Para a inspetora, a sociedade precisa se envolver nesse percurso. “Não podemos esperar que essa mulher que está no ciclo da violência levante e grite. Muitas vezes, quando chegamos na residência dessa mulher, ela está chorando, cheia de hematomas, diz que não foi agredida; ela só caiu. Porque ela está envolvida num ciclo que não é fácil de se derrubar”, relata.
Núbia assegura que, muitas vezes, a visita da patrulha já interrompeu, por exemplo, uma situação em que a vítima era mantida em cárcere privado. Bastou a chegada da patrulha, uma conversa com ambos e o marido deixou de aprisionar a esposa. “Ele ficou com medo”, constatou a equipe, após o relato de uma pessoa próxima que havia feito a denúncia.
As pessoas podem ligar para (73) 3214-8285.
com informações da Prefeitura
Compartilhe no WhatsApp
Comments