As respostas nada coerentes com sua visão evangélica já começaram a criar problema para André Mendonça, indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) após sabatina no Senado. Seus aliados tentaram explicar a declaração feita por ele sobre casamento gay: prometeu defender no Supremo “o direito constitucional do casamento civil das pessoas do mesmo sexo”.
Eles tiveram que se posicionar pressão de pastores e outras lideranças nos bastidores. A informação é do portal Metrópoles. Vice-líder do governo no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO) foi um dos primeiros a denunciar a confusão. Ao deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), durante a sabatina, mostrou mensagens que havia recebido de pastores questionando a fala de Mendonça.
Rogério queria que Sóstenes convencesse Mendonça a corrigir sua declaração durante a sabatina. Mas, o deputado afirmou que não seria necessário pois as respostas de Mendonça haviam sido treinadas e calculadas.
Marcos Rogério alegou que o deputado estava fazendo “hermenêutica jurídica”. E disse que, caso não fosse remendada, a declaração poderia causar um estrago grande perante o eleitorado evangélico. Após discussão, Sóstenes convenceu os colegas que o melhor seria não procurar André Mendonça e vir a público explicar a fala dele após a sabatina.
RESUMO DA ÓPERA – A fala de Sóstenes Cavalcante é grave. Se realmente as respostas de André Mendonça foram “treinadas e calculadas”, ele mentiu para os senadores com o objetivo conseguir a indicação para o STF. Como confiar em um ministro que chega a mais alta Corte do País mentindo?
Com informações do Metrópoles
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