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Pastor Malafaia “dá piti” com queda nos preços dos alimentos

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Não é segredo que o pastor Silas Malafaia, grande defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (mesmo com os preços dos alimentos lá em cima), adora ostentar viagens e artigos de luxo, como relógios Rolex. O que ele não pode é “dar piti” porque a imprensa destacou a queda nos preços de vários produtos da cesta básica, observada no primeiro ano do governo Lula.

O evangélico foi ao X/Twitter na sexta (26) e chamou jornalistas do Jornal Nacional, da Globo, de “vagabundos” por noticiarem que os supermercados estão vendendo produtos com preços mais baratos. Malafaia tenta desqualificar os dados sem apresentar números que rebatem o que foi noticiado. Ao chamar de “propaganda vergonhosa” do governo, pelo fato de o Jornal Nacional noticiar a queda nos preços dos alimentos, o pastor bolsonarista ainda sugere que a notícia seja falsa.

VERDADE DOS FATOS

O pastor não mostra nenhum número que contesta os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgados em 28 de dezembro de 2023 pelo IBGE: queda de 2,4%, em média, dos preços dos alimentos, situação que não se via desde 2017.

A promessa do presidente Lula, de voltar a Picanha na mesa dos brasileiros, também foi confirmada pelo IBGE. A maior retração de preços se deu justamente nas carnes: 9,4% mais baratas que no ano passado. Aves e ovos tiveram redução de 6,8%.

Com Bolsonaro, o aumento dos preços dos alimentos chegou a 18,88% em 2020. No ano passado, o INPC foi de 13,08%, antes de Lula voltar a colocar o índice em queda. No ano, o INPC ficou em 3,1% até novembro, menor valor desde 2017, impactando sobretudo no consumo das famílias mais pobres, onde a alimentação tem maior peso no orçamento.

RESUMO DA ÓPERA – As atitudes e opiniões de Silas Malafaia fazem cair por terra a tese de que líderes religiosos não fazem política e buscam sempre uma reflexão dos fatos sem parcialidade. Ele mostra que sua visão é conservadora (mesmo tendo apoiado Lula no primeiro mandato), a favor das elites e contra quem mais precisa do Estado: os mais pobres. Quem assiste seus programas na TV pode ver que o evangélico sempre dedica um tempo para fazer política, geralmente criticando ideias da esquerda e apoiando absurdos como os que se viu durante o governo Bolsonaro.

com informações da Revista Fórum

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