DestaquesPolítica

Partiu férias, partiu dinheiro público: Bolsonaro em Santa Catarina custou R$ 900 mil

0

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a afirmar ser maldoso dizerem que ele tirou férias (talvez porque foram sete dias). Mas, o fato é que o seu fim de ano em Santa Catarina custou quase R$ 900 mil aos cofres públicos. As informações são da Secretaria-Geral da Presidência ao jornal O Globo, por solicitação com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Durante a estadia do presidente em São Francisco do Sul, o governo federal gastou, pelo menos, R$ 899.374,60 com as despesas. A Secretaria-Geral não detalhou os gastos e informou que o “valor está sujeito à alteração, caso ocorram atualizações”. Bolsonaro foi criticado por manter o passeio enquanto fortes chuvas atingiam a Bahia, deixando 25 mortos.

Ele pretendia voltar à Brasília dia 4 de janeiro, mas foi para São Paulo no dia 3 de janeiro, com dores causadas por uma obstrução intestinal. Ao receber alta do hospital, afirmou que era “maldoso” dizer que ele estava de férias. “(Sou) um presidente que não tem férias. É maldoso quem fala que estou de férias. Eu dou minhas fugidas de jet ski, dou uns cavalos de pau com carro no Beto Carrero.” No dia seguinte, no entanto, ele mesmo admitiu que estava de férias. “Me programei para nove dias de férias, na verdade foram meia dúzia. Nove foram no hospital”, declarou em entrevista à Rádio Nova.

CURTINDO COM CARTÃO

Dados apresentados pela Presidência da República à Câmara dos Deputados, atendendo a pedidos de informações do deputado Elias Vaz (PSB-GO), mostram que, entre 18 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro de 2021, as férias de Bolsonaro custaram R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. Destes, quase R$ 1,2 milhões foram gastos com o cartão corporativo do governo federal.

Reportagem do jornal O Globo, em janeiro, revelou que Bolsonaro gastou, até o fim do ano passado, R$ 29,6 milhões com cartões corporativos. O total é 18,8% maior do que os R$ 24,9 milhões consumidos ao longo dos quatro anos do mandato presidencial anterior, dividido por Dilma Rousseff (2015-2016) e Michel Temer (2016-2018).

Com informações do Congresso em Foco

Compartilhe no WhatsApp

Paga pra ver Aras ir ao STF contra medidas armamentistas de Bolsonaro?

Previous article

“Aceite” de Otto para governo tem lista de “reivindicações”, diz editor do BN

Next article

You may also like

Comments

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *