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Para ninguém “ficar voando”: acabou a greve dos pilotos

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Foi encerrada neste domingo (25) a greve dos pilotos, copilotos e comissários de bordo no Brasil. A categoria chegou a um acordo com as empresas aéreas e anunciaram o fim da greve em aeroportos mais longa nos últimos 30 anos. A proposta, que prevê reajuste de 6,97% de salários e benefícios, foi aceita por 70% da categoria, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

Os profissionais paralisaram as atividades por duas horas (6h às 8h), entre segunda (19) e sexta (23). Suspensa no fim de semana para votação, a greve durou cinco dias e provocou atrasos e cancelamentos de voos em aeroportos de todo o país.

Cerca de 70% dos 5,8 mil aeronautas votaram e aceitaram a terceira proposta das companhias aéreas, segundo o SNA. Além do reajuste salarial, teve a diária nacional de R$ 94,96 e vale-alimentação de R$ 495,50, com teto de R$ 5.989,87. O reajuste não vale para diárias internacionais.

“Foram cinco dias de greve diárias de duas horas. Muita gente se mobilizando, muitos voos parados e muita batalha”, disse o presidente do SNA, Henrique Kacklaende. Para a diretora do sindicato, Lília Cavalcanti, a proposta aceita “pode não parecer o melhor dos mundos, mas “traz uma evolução”. Segundo ela, “a luta continua, os problemas continuam, o trabalho continua. Há várias melhorias que precisam ser feitas, mas o momento agora é de agradecimento”.

com informações do Metrópoles

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