Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, estabelecer direitos e deveres dos internautas e das chamadas big techs (grandes empresas de tecnologia) é de fundamental importância para o combate à violência nas escolas e ao crescimento do extremismo no país. Ele fez a afirmação após a retirada do PL que combate às fake news da pauta de votação na Câmara dos Deputados, defendendo a importância de se aprovar uma lei que regulamente o funcionamento das plataformas digitais no Brasil.
“Só teremos escolas seguras com a regulação da internet. Este é um tema fundamental”, disse Dino ao participar, nesta quarta (3), de uma reunião na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. “Todos os deputados e deputadas que querem crianças e adolescentes protegidas têm que cuidar da internet. Sem isso, teremos grupos neonazistas atacando escolas; criminosos cooptando crianças e adolescentes e ameaçando as famílias brasileiras”, afirmou.
O ministro informou que a Operação Escola Segura vai continuar por tempo indeterminado, realizando ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o país. A iniciativa é realizada em parceria com governos estaduais, principalmente com as delegacias contra crimes cibernéticos.
RESPONDEU A DEPUTADOS
Dino também respondeu às críticas de parlamentares contrários ao Projeto de Lei 2.630. Para os críticos, entre eles a Google, o projeto ameaça a liberdade dos internautas e a qualidade dos serviços acessíveis na rede mundial de computadores.
Essa tese tem a discordância do ministro. “É imprescindível que haja uma lei sobre comunicação digital-cibernética [no Brasil]. Não podemos ter um faroeste digital que mate. Fake news mata. E por isso é necessária uma regulação sobre isso”, disse.
com informações do iG
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