O corte linear de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), decretado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), vai piorar a situação fiscal de estados e municípios (saiba mais aqui). O entendimento é da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).
Quem também tem esse entendimento é o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do DF (Comsefaz), que apresentou números relativos à decisão e julgou “inoportuna e descabida redução da receita pública”.
Segundo as entidades, isso fará com que a prestação de serviços essenciais como educação, saúde e segurança sejam comprometidos. “A promessa do ministro Paulo Guedes de que essa medida é a primeira de “um movimento de reindustrialização do Brasil“, mais que delirante, é um ultraje à inteligência da sociedade brasileira”, disse a Fenafisco.
Para a federação, o corte fará com que pelo menos R$ 4,5 bilhões (FPE) de estados e R? 5,3 bilhões (FPM) não cheguem aos municípios e as margens de lucros de alguns segmentos empresariais cresçam. Fenafisco e Comsefaz afirmam que é preciso redigir a medida do governo federal para que as grandes empresas do país sejam tributadas da maneira como consideram adequada.
Com informações do Bahia Notícias
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