A promessas do presidente Jair Bolsonaro (PL) caem por terra com a proposta do Orçamento 2023 enviada ao Congresso Nacional, nesta quarta (31). Para começar, não inclui previsão de aumento para o Auxílio Brasil e mantém o valor médio de R$ 405,00
Está abaixo dos R$ 600 pagos atualmente, que foi aprovado pelo Congresso na PEC que concedeu benefícios em meio ao período eleitoral. Esse valor mensal, no entanto, só vale até dezembro deste ano.
Na mensagem enviada ao Congresso, o governo diz que “envidará esforços” para alcançar o auxílio de R$ 600 em 2023 – mas não indica quais alternativas serão buscadas.
MÍNIMO SEM GANHO REAL
Ainda na proposta, o governo definiu o salário mínimo de R$ 1.302,00. É o quarto ano sem aumento real, acima da inflação. Mais uma vez, o texto não contempla as principais promessas da campanha de reeleição de Bolsonaro (PL). Segundo o Dieese, a definição do salário mínimo é relevante porque o valor serve de base para o reajuste de benefícios como aposentadorias e pensões.
ORÇAMENTO SECRETO TEM R$ 19,3 BILHÕES
Se o governo arrochou os mais pobres, agraciou seus aliados. O projeto prevê R$ 38,8 bilhões para emendas parlamentares, recursos do Orçamento que deputados e senadores podem determinar onde serão aplicados. Geralmente, a verba é repassada para obras e projetos nos estados de origem dos parlamentares.
Bolsonaro destinou R$ 19,397 para bilhões emendas de relator-geral, conhecido como Orçamento Secreto. Essas emendas são indicadas pelo relator do Orçamento e tem como marca a falta de transparência. O valor de emendas 139% maior que o enviado na proposta orçamentária de 2022.
com informações do g1
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