Quem se irritou com o preço da gasolina chegando a R$ 8,00 e agora vê baixando, deve colocar as “barbas de molho”. A diretoria da Petrobras recebeu sinalização do governo Bolsonaro para que não haja reajuste no preço dos combustíveis até a realização do 2º turno das eleições, em 30 de outubro.
Essa pressão aumentou após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) anunciar o corte na produção de 2 milhões de barris de petróleo por dia, o que já provocou alta dos preços no mercado internacional.
A postura oportunista do governo foi revelada pelo portal G1 e confirmada pelo Estadão. Pela atual política de paridade de preços, a Petrobras deveria repassar o aumento de custos com a compra do petróleo para os valores cobrados no mercado interno. Mas, o corte no preço dos combustíveis se transformou em bandeira política de Jair Bolsonaro pela reeleição.
Vale lembrar que razão principal que puxou os preços para baixo foi a queda do preço do petróleo, que oscilava até dias atrás em cerca de US$ 87 o barril. Ontem, o do tipo Brent (que serve de referência para o Brasil) subiu 1,71% nos contratos para entrega em novembro, batendo em US$ 93,37. Especialistas no setor veem risco de que, nos próximos dias, o preço suba para a casa dos US$ 100.
com informações do UOL
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