A novela terminou neste domingo (16). A Justiça australiana decidiu que Novak Djokovic está definitivamente banido do Aberto da Austrália. Em julgamento final, o júri decidiu que o atleta ficará com seu visto cancelado e, portanto, impossibilitado de disputar a competição de tênis e buscar o recorde de 21 títulos no Grand Slam. O atual campeão do torneio será deportado e ainda terá que arcar com os custos do julgamento.
Depois de ter o visto cancelado por não estar vacinado contra a Covid-19, Djokovic entrou com um recurso para permanecer na Austrália a fim de reverter a decisão e conseguir participar do torneio. Mas, os juízes responsáveis por esse veredicto definitivo foram: James Allsop, Anthony Besanko e David O’Callaghan.
No julgamento, o advogado do governo australiano, Stephen Lloyd, argumentou que a presença de Novak Djokovic na Austrália poderia influenciar outras pessoas por se tratar de uma celebridade. Na visão de Lloyd, o tenista “com ou sem razão”, está endossando uma visão antivacina.
RESUMO DA ÓPERA – Djokovic entrará para a história por dois fatos importantes: seguramente, será o maior de todos os tempos no tênis, pois deve ganhar mais títulos. Mas, também porque afrontou a ciência e não respeitou milhões de pessoas que perderam familiares para a Covid-19. Ele já havia se posicionado publicamente contra a obrigatoriedade da vacina contra a doença. Organizou um torneio em plena pandemia de coronavírus, quando o mundo via cenas assustadoras de enterros coletivos. Na Austrália, mentiu para as autoridades. O esporte é importantes para o bem estar da sociedade e os ídolos são essenciais para a cidadania e para estimular pessoas, especialmente crianças, a terem uma vida mais saudável. O governo e Justiça da Austrália foram corretos, pois Djokovic foi um péssimo exemplo. O número 1 do mundo saiu menor porque foi arrogante e tentou ser maior do que um problema de saúde pública mundial.
Compartilhe no WhatsApp
Comments