A partir de 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo oficial do Brasil será de R$ 1.412, beneficiando 59,3 milhões de pessoas com rendimento referenciado no piso nacional. Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta um impacto positivo do reajuste do salário mínimo de R$ 69,9 bilhões na economia. Além disso, o órgão estima em R$ 37,7 bilhões o aumento na arrecadação tributária anual sobre o consumo.

O novo valor considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o período de maio – mês em que houve o último reajuste – a dezembro de 2023, o ganho real chegou a 5,77%, conforme calculou o Dieese. O aumento de R$ 1.320 para 1.412 representa 6,97%.

Comparando janeiro de 2023, quando o valor era de R$ 1.302, o ganho real seria de 4,69%, em razão do reajuste (de 1,38%) abaixo da inflação ocorrido entre janeiro e maio. A variação do INPC foi de 2,42% no quadrimestre janeiro-abril. Diante disso, houve uma perda real de 1,01% no reajuste realizado em maio deste ano. “Entretanto, o reajuste fixado para janeiro de 2024 mais do que compensa essa perda ocasional, resultando, como já dito, em ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023”, avalia o Dieese.

RESUMO DA ÓPERA – Fica claro que o perfil de quem governa define os rumos de um país, um estado e um município. Enquanto os dois presidentes anteriores arrocharam salários e cortaram direitos, Lula faz como em seus dois mandatos anteriores: estabelece uma política de valorização do salário mínimo com ganho real. Isso vai ajudar todas as categorias a terem reajustes melhores, também. Valorizar os salários só ajuda a economia, dinamizando o mercado interno através, especialmente, do consumo das famílias (65% do PIB brasileiro). Quem ganha entre 1 e 3 salários mínimos não aplica na bolsa, faz compras essenciais. Economia aquecida beneficia os setores produtivos, fazendo as empresas venderem mais, gerando mais empregos. É um círculo virtuoso.

com informações da Agência Brasil