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Novo golpe do Pix tem ameaça de massacre em escolas

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O Brasil descobriu uma nova modalidade golpe do Pix, que mistura o terror e a contravenção e foi registrada em São Paulo, Santa Catarina e Rondônia. Os criminosos exigem transferência de dinheiro sob a ameaça de ataques a tiros e massacres em instituições de ensino privadas. A abordagem é realizada através de ligação telefônica anônima.

Acontece assim: o telefone toca na secretaria de uma escola e o funcionário atende. O golpista pede urgência e anuncia que tem um grupo de homens armados no entorno da instituição e que, caso um determinado valor não seja depositado, via Pix, à chave indicada, a quadrilha faria disparos contra a escola, para em seguida invadi-la.

Dessa forma aconteceu na manhã de quinta (2), em uma pequena escola particular de Perdizes, em São Paulo. O coordenador geral da escola, Rafael dos Santos Martins, contou ao Uol que o autor da ligação se irritou com a recusa de realizar o depósito e desligou o telefone antes de revelar quaisquer valores solicitados ou a própria chave para o pix. “Policiais que atenderam nosso chamado contaram que no mesmo dia outros comércios da região receberam ameaças semelhantes”, revelou. A escola não foi atacada.

Em Santa Catarina, a proprietária de uma academia de dança de Florianópolis cedeu aos golpistas e transferiu dinheiro para suas contas após ameaças de que, caso contrário, os alunos seriam feitos reféns.

Advogada da Comissão de Advocacia Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, Maria Tereza Grassi Novaes orienta as escolas a gravarem as ligações, anotarem os números e denunciarem à polícia e à própria segurança da instituição. Ela estaca que é importante um rigoroso controle de quem entra e sai das instalações, para evitar a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar, que envolve alunos, pais, funcionários e professores. “A escola deve sempre priorizar a transparência com os alunos e seus responsáveis, informando-os abertamente sobre o ocorrido e comunicando-os das medidas de segurança que serão adotadas”, defende.

com informações da Revista Fórum

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