Uma das vilãs da alta da inflação, a energia elétrica volta a dar um choque no bolso dos brasileiros. Por decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir de setembro, a bandeira tarifária vermelha patamar dois terá um aumento entre 50% e 58%.
Deverá subir de R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Considerando o consumo médio das famílias brasileiras de 160 kWh, em média o reajuste deve impactar em R$ 24,00 a mais na conta mensal.
É o resultado da crise energética, consequência da seca, e da falta de gestão e planejamento do governo federal. O reflexo é a penalização da população com mais um reajuste. E olha que o valor atual vigora desde julho, quando houve aumento de 52%. Nos últimos 12 meses, a tarifa média de energia subiu 15% no Brasil, e o impacto na inflação foi forte.
BANDEIRA E TERMELÉTRICAS
Bandeira tarifária é o adicional cobrado nas contas de luz para cobrir o custo da geração de energia por termelétricas, quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está muito baixo.
Para corrigir o problema, o governo tem que acionar as usinas termelétricas. Mais caras (especialmente as térmicas a óleo e a carvão), essas usinas funcionam como um “seguro” para garantir o suprimento de energia. O custo desse seguro é repassado integralmente aos consumidores de energia elétrica.
Com informações do G1
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