Nas eleições e em sua posse, o presidente Lula (P) assumiu o compromisso de acabar com a fome no Brasil até o final de seu mandato. E caminho para isso parece pavimentado, segundo os dados da recente pesquisa do Instituto Fome Zero (IFZ). Cerca de 20 milhões de brasileiros saíram de um quadro de insegurança alimentar moderada ou grave.
Segundo o IFZ, isso é resultado da combinação de alguns fatores. Primeiro, o aumento real do salário mínimo. O aumento real, acima da inflação, da massa salarial em 11,7%, foi o maior desde o Plano Real, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Teve, também, a recomposição do Bolsa Família (que passou para R$ 600 mais R$ 150 por criança até 6 anos) e a desaceleração dos preços dos alimentos.
A queda de 65 milhões para 45 milhões de pessoas se deu na comparação do quarto trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023. O levantamento do IFZ indica ainda redução de 28 milhões para 20 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave.
“Nós vamos acabar com a fome outra vez no Brasil. Essa é uma das obsessões da minha vida. A fome é falta de vergonha na cara dos que governaram esse país. Temos todos os instrumentos para acabar com a fome. Essa não é apenas a primeira reunião do Consea. É a primeira reunião em que estamos assumindo o compromisso de que até o final do meu mandato não vamos ter mais ninguém passando fome. É um compromisso que temos que cumprir”, disse Lula, no começo de março, durante reunião de reativação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgão extinto pelo governo Bolsonaro.
Nos governos Lula e Dilma, o Brasil havia saído do Mapa da Fome em 2014, mas voltou em 2022 com o sucateamento das políticas públicas nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. “Nos nossos governos conseguimos criar um conjunto enorme de políticas públicas que fizeram com que as pessoas saíssem da fome. Nos vamos voltar a fazer isso”, afirmou Lula.
com informações do PT e do IFZ
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