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Novela da Globo ensina gesto para mulher pedir socorro; vídeo

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Foto: UOL TV | vídeo: Deputada Jandira Feghali

Dizem que a vida imita a arte e as novelas são responsáveis por tratar de temas importantes e influenciar as pessoas. Neste sábado (19), a novela Volta Por Cima, da TV Globo, mostrou algo importante para as mulheres. Uma cena ajudou a divulgar o gesto mundialmente conhecido para denunciar violência doméstica. Que ele seja divulgado mais ainda.

No episódio (assista o vídeo ao final), o vilão Gerson (Henrique Diaz), chefe do crime organizado e abusador de mulheres, ameaça Roxelle (Isadora Cruz). Apesar de mantida em cárcere privado, a personagem consegue que o namorado a leve a um restaurante. No local, enquanto é escoltada pelo abusador até o banheiro, ela faz contato visual com uma mesa de mulheres. Ao se virar de costas, ela faz o sinal universal, que denuncia que está sob ameaça.

As mulheres comunicam o fato ao gerente do restaurante, que chamam a polícia. Duas personagens policiais chegam e abordam o personagem Gerson. Ele tenta dizer que nada está acontecendo, mas os diálogos fazem as policiais algemá-lo e levá-lo detido.

ONDE SURGIU

Esse gesto foi criado em 2020 pela Canadian Women’s Foundation, para ajudar mulheres que enfrentam situações de risco e não podem se expressar verbalmente. É um sinal simples e discreto: a vítima está de costas, para que o agressor não perceba. Com os braços para trás, é colocada a palma de uma das mãos, com o polegar dobrado no centro dela e os demais dedos esticados, que fecham na sequência encobrindo o dedão.

Relatora da Lei Maria da Penha, de 2006, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) comentou sobre a cena em suas redes sociais. “Ver este símbolo chegar ao horário nobre é um passo educativo importante na luta contra a violência que atinge tantas mulheres no Brasil. Fui relatora da Lei Maria da Penha e sei que cada alerta, cada informação compartilhada, cada sinal compreendido pode fazer a diferença. Divulgue esse gesto. Fale sobre ele. Ensine a outras mulheres (e homens). E nunca se cale diante da violência”, escreveu.

com informações da Revista Fórum

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