Com a presença da variante do coronavírus, a JN.1, circulando no país, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra a Covid-19, incluindo uma nova dose da vacina bivalente. A medida é direcionada à proteção de grupos prioritários e para a aplicação da nova dose, é necessário que a última dose tenha sido aplicada há mais de seis meses.
“A partir da análise do cenário e considerando a presença da variante JN.1 no país, lançamos uma nova nota técnica antecipando a vacinação para idosos (a partir dos 60 anos) e imunossuprimidos (a partir dos 12 anos), que tenham recebido a vacina há mais de 6 meses”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
RISCOS
Segundo o Ministério, a medida surge após a identificação da circulação no país de duas sublinhagens da variante do vírus. Ethel explica que a vigilância observou aumento nos casos em determinadas regiões do país. “A partir da segunda quinzena de novembro de 2023, identifica-se um aumento de casos de covid-19 no Ceará, com predomínio em Fortaleza. Os resultados do sequenciamento genômico identificaram que 80% das amostras são da sublinhagem JN.1 da BA.2.86”, explica.
Ela não descarta a hipótese destas variantes estarem presentes em outros locais. “É bastante possível que essa variante também possa já estar circulando em outros locais do país. Agora no fim do ano observa-se que a mobilidade da população, aliada à alta transmissibilidade do vírus, pode causar aumento de casos e ondas nos períodos seguintes”, destaca.
BAIXA COBERTURA DA BIVALENTE
O Ministério da Saúde alerta que, embora mais de 518 milhões de doses tenham sido aplicadas contra a covid-19, apenas 17% da população recebeu a vacina bivalente. Ela reforça a imunização fornecida pelas demais vacinas monovalentes, particularmente contra novas linhagens oriundas da variante ômicron.
com informações do Metrópoles
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