Com um investimento de R$ 12 bilhões, o governo Lula fará a reconstrução da ferrovia que liga o Sul da Bahia e o Nordeste de Minas Gerais, após 57 anos. Na última terça (7), o Diário Oficial da União publicou a autorização da obra. A ferrovia é destinada ao transporte de cargas e turismo, que parte de Caravelas a Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha.
A construção do equipamento levará cerca de dois anos. Depois de pronta, ela pode beneficiar as cidades de Teixeira de Freitas e Caravelas, na Bahia, e Araçuaí, Novo Cruzeiro, Teófilo Otoni, Carlos Chagas, Nanuque, Aimorés, Argolo, Posto da Mata, em Minas Gerais.
“A celebração do contrato de adesão é o nosso ponto de partida. Temos o prazo de 30 dias para assinar este contrato com o Ministério de Infraestrutura Brasileira de Transportes. A partir daí, podemos iniciar os projetos de engenharia e de licenciamento ambiental pertinentes à construção da ferrovia”, informou Fernando Cabral, diretor da MTC, empresa que comandará o projeto.
HISTÓRIA
A estrada terá uma extensão de 578 quilômetros e pode reduzir os custos de transporte de produtos em até 30%. E tem a possibilidade de implementação de ramais para acesso à Teixeira de Freitas e à fábrica da Suzano, na cidade de Mucuri.
Em 1966, a estrada de ferro que partia de Ponta de Areia, distrito de Caravelas, e ligava Bahia a Minas foi desativada por não garantir mais o lucro esperado no transporte de madeira e café.
RESUMO DA ÓPERA – Em um país de dimensões continentais, é importante ter uma logística de transporte adequada para suas diversas necessidades. Ferrovias sempre tiveram papel fundamental no desenvolvimento da economia brasileira. O baixo custo do frete barateia o produto final, tanto para exportação quanto para consumo no mercado interno, ficando com preço mais competitivo.
com informações do Metro1
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