Dados do Cadastro Único (CadÚnico), divulgados pelo Ministério da Cidadania, mostram que, desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu, mais de 10 milhões de pessoas entraram na extrema pobreza, um aumento de 28%. São consideradas nesta condição pessoas que vivem em famílias com renda per capita de até R$ 105 mensais.
Em agosto deste ano, mais de 48,3 milhões de pessoas inscritas no CadÚnico estavam em extrema pobreza, cerca de 22% da população brasileira. Este é o maior valor da série histórica, iniciada em 2012. Em dezembro de 2018, mais de 37,7 milhões de pessoas estavam nesta condição.
Nos últimos meses, o crescimento continuou intenso. Em marcço deste ano, 47 milhões de pessoas estavam em extrema pobreza, 1,3 milhão a menos do que em agosto.
Antes do governo Bolsonaro, o pico de pessoas nesta condição havia sido registrado em maio de 2014, com 45,7 milhões de inscritos no CadÚnico. Em toda a série história, o menor patamar que o Brasil atingiu foi em dezembro de 2016, com 36,8 milhões de pessoas em extrema pobreza.
com informações do iG
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