No “dia da mentira”, uma verdade amarga: os remédios tiveram reajuste e ficaram mais caros em até 10,89%, de acordo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
Segundo o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, o reajuste definido pelo governo poderá ser aplicado em cerca de 13 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro. “É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde”, recomenda.
Mas, o reajuste pode não ser automático e nem imediato. Os medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, explica Mussolini.
Os medicamentos têm preço controlado e congelado por 12 meses. Nenhuma empresa pode aumentar o preço máximo ao consumidor de seus produtos sem autorização do governo. Uma única vez a cada ano, os aumentos de custo de produção acumulados nos 12 meses anteriores podem ser incorporados ao preço máximo ao consumidor (PMC) dos medicamentos, a critério das empresas fabricantes, aplicando-se uma fórmula de cálculo criada pelo governo.
O sindicato destacou que, durante os dois anos de pandemia, a oferta dos medicamentos se manteve regular e seus preços aumentaram menos do que os dos alimentos e dos transportes.
com informações do IG/Economia
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