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Na terra do acarajé, baiano fatura milhões vendendo pizza

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Quando alguém de outro estado é perguntado sobre a Bahia, seguramente algo vem logo à cabeça é acarajé. Mas, em Salvador, um baiano está faturando alto vendendo pizza. Ele já foi professor de artes marciais, motorista de aplicativo, dono de lava jato e vendedor de açaí. Jonatan Alencar começou a empreender ainda com 16 anos. Hoje, aos 26, é o fundador da Pizza Supreme, marca baiana que, em um ano de funcionamento, ultrapassou a marca dos 10 mil pedidos mensais e levou o empreendedor a ganhar um lugar no time de consultores do iFood para melhorias na plataforma.

Fundada em 2021, a Pizza Supreme é o sétimo negócio de Jonatan. “Me considero um empreendedor em série. Fazia muitas coisas ao mesmo tempo e só em 2020 decidi fechar tudo para focar em um negócio só”, explica. Após uma barbearia de luxo não resistir à pandemia, surgiu a ideia de sucesso. “Pedi uma pizza na pandemia e quando comi percebi que uma pizza como aquela deveria ter quatro lojas. Começamos ali, numa garagem na Pituba, em um ano estávamos com 10 mil pedidos”, lembra ele sobre a criação da sua marca.

O crescimento foi rápido. Em um mês, a pizzaria tinha atingido a marca de 100 pedidos e o número foi crescendo. No mês seguinte foram 1.500 e 2.100 em três meses de operação. No quarto mês funcionando a loja já tinha uma filial em Lauro de Freitas e aí o caminho foi natural para atingir a marca dos 10 mil pedidos e um faturamento de R$ 3 milhões no primeiro ano. O número, inclusive, dobrou no ano seguinte, quando a Pizza Supreme faturou R$ 6 milhões.

NO iFOOD E CRESCER MAIS

O sucesso levou Jonatan para o time de consultores do iFood. Periodicamente, ele e outros empresários se reúnem em São Paulo para pensar em melhorias na plataforma que facilitem e beneficiem os negócios. Em 2024, ele quer fazer a Pizza Supreme chegar em outros estados. A estimativa é que a loja tenha 7 operações próprias e esteja também em Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro. Com o crescimento, e a possibilidade de investir também em franquear a marca, a estimativa é de um faturamento de R$ 12 milhões.

Jonatana afirma que o sucesso é construído nos pequenos passos. “A gente sempre quis ter micro acertos. A gente não quis no dia zero colocar uma propaganda na TV e achar que ia virar a chave e fazer milhares de pedidos por mês. Não foi assim, entendemos o que a gente precisava e que a gente ia buscando pequenos acertos até a gente consolidar a marca na cabeça do consumidor, pensar no preço, e em formas para que a gente pudesse crescer de forma escalável”, diz ele.

O baiano aprendeu que o risco é necessário. “O empreendedor é um cara que joga no risco. Ele tem que arriscar e o papel dele é controlar esse risco. E tem que ir pra rua, perguntar, tem que ser curioso e conhecer o consumidor, para ter essas decisões mais assertivas para que a empresa seja pautada no que o consumidor precisa e não do que o dono quer”, acredita.

com informações do Bahia de Valor

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