A Bahia celebra o Dia Internacional da Mulher com avanços alcançados pelas mulheres rurais, através das políticas implementadas pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) para promover oportunidades e igualdade de gênero. Como os editais de Dinamização Produtiva de Empreendimentos Solidários Liderados por Mulheres e o voltado para Mulheres Indígenas.
“Quase 51% da população rural é composta por mulheres. É essencial direcionar ações para as mulheres, entendendo e reconhecendo a importância desse público para a agricultura familiar. As mulheres atuam diretamente na produção de alimento e na promoção da soberania alimentar e são mais ativas no empreendedorismo. Já avançamos e temos ainda que avançar ainda mais e é nessa direção que a CAR segue para promover cada vez mais a inclusão socioprodutiva das mulheres no campo”, afirma Cida Oliva, diretora executiva do projeto Parceiros da Mata.
Os projetos da CAR vão nessa direção, como a inclusão da cota de 50% de mulheres, no público de beneficiários dos investimentos do projeto. “Na política pública, é importante que os projetos criem equidade de gênero, onde mulheres e homens tenham a mesma participação. A CAR vem dando visibilidade à presença efetiva das mulheres nos empreendimentos apoiados e diversas ações vêm fortalecendo e levando as mulheres agricultoras a um processo de empoderamento individual e coletivo”, sinaliza Beth Siqueira, assessora de Gênero, Raça, Etnia e Geração da companhia.
BAHIA PRODUTIVA E PRÓ-SEMIÁRIDO
Dois outros projetos ganham destaque. O Bahia Produtiva, fundamental para promover a inclusão produtiva e a geração de renda entre as mulheres rurais, com 47% de mulheres beneficiárias. E o Pró-Semiárido, que atua junto a mais de 75 mil famílias, conta com 41.992 mulheres como chefes de família. Elas são beneficiadas com a Caderneta Agroecológica, que capacita e permite a sistematização das atividades, possibilitando uma participação ativa dessas mulheres no desenvolvimento de suas comunidades.
“Os incentivos do Governo do Estado, principalmente em equipamentos como seladoras, raladores, freezers, balanças digitais e fornos, têm sido essenciais para melhorar as condições de trabalho das mulheres na agricultura familiar. Isso só foi possível porque a gente conseguiu acessar as políticas públicas, que proporcionaram a essas mulheres essa transformação”, afirma a presidente da Cooperativa Feminina da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Valença (Coomafes), Maria Joselita Santos, conhecida como Branca.
com informações da CAR
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