Além das centrais sindicais, as medidas liberais e perversas do presidente argentino Javier Milei encontram resistência de muitos governadores. O movimento grevista ganha corpo na Argentina para a greve geral no dia 24, convocada pela CGT (Confederação Geral do Trabalho). Governadores, sindicalistas, líderes de movimentos sociais e artistas, entre outras categorias que se opõem ao ajuste fiscal anunciado pelo governo.
Governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof liderou, nesta sexta (19), uma reunião de governadores provinciais, prefeitos e organizações sociais com líderes sindicais. Eles avaliaram a situação crítica provocada pelas medidas econômicas do governo e declararam apoio enfático à greve.
“Está sendo implementado um plano de ajuste com absoluta insensibilidade e sem compensar de nenhuma maneira o impacto negativo sobre os trabalhadores e os setores médios”, disse Kicillof no encontro, que também contou com a participação presencial dos governadores Ricardo Quintela (La Rioja) e Gustavo Melella (Tierra del Fuego), além de Sergio Ziliotto (La Pampa), Gerardo Zamora (Santiago del Estero) e Raúl Jalil (Catamarca), que participaram virtualmente.
Segundo Axel Kicillof, as consequências das políticas serão vistas neste dia 24. “A demanda dos trabalhadores é em defesa dos mais necessitados, dos que mais sofrem e dos que ainda têm emprego”, disse. A organização política La Cámpora, que reúne a juventude kirchnerista, convocou para a mobilização por meio de suas redes sociais e o um dos diretores da CGT, Héctor Daer, solidarizou-se com os trabalhadores que “sofrem a intimidação da Polícia Federal”.
GOVERNO PROMETE REPRIMIR
Mais de 1,5 mil personalidades assinaram um documento público rejeitando as medidas do governo e definindo como um “plano destrutivo”. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, disse que o governo não permitirá a paralisação e afirmou que aplicará com rigor o protocolo “antipiquetes” implementado pela atual gestão.
com informações do Brasil de Fato
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