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Muda, mas continua o mesmo; entenda o que fez o Facebook

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O mundo foi surpreendido com o anúncio, nesta quinta (28), de que a empresa gestora do Facebook vai mudar de nome. A partir de agora, o grupo dono do da rede social, Instagram e WhatsApp será chamado Meta. Mas, o aplicativo e endereço do facebook.com seguirão com o mesmo nome, enquanto a nova organização terá outro visual e marca.

Como logo tem o metaverso, porque tem a ver com os espaços virtuais e avatares. Mark Zuckerberg explicou que a palavra Meta vem do grego “metá”, que significa ‘além’ ou ‘em seguida’. “No momento, nossa marca está intimamente ligada a um produto só. Mas, com o tempo, esperamos ser vistos como uma empresa de metaverso”, comentou.

“Somos uma empresa com foco em conectar pessoas. Hoje, somos vistos como uma empresa de mídia social. Construir aplicativos sociais sempre será importante para nós, e há muito mais para construir. Mas, cada vez mais, não é tudo o que fazemos. Em nosso DNA, construímos tecnologia para aproximar as pessoas. O metaverso é a próxima fronteira para conectar pessoas, assim como as redes sociais o eram quando começamos”, acrescentou.

Zuckerberg, o fundador da Big Tech americana, explicou que a medida não altera a marca individual de cada um dos apps.

DENÚNCIAS

Coincidentemente, a mudança ocorre logo após denúncias feitas por Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook, que ganharam um novo rumo. Um consórcio chamado “The Facebook Papers”, formado por 17 veículos jornalísticos dos Estados Unidos, incluindo New York Times, CNN e Washington Post, começou a publicar detalhes de documentos vazados da companhia de Mark Zuckerberg.

Os arquivos mostram que o Facebook foi alertado por funcionários sobre a disseminação de desinformação e discurso de ódio antes das eleições americanas de 2020. Além disso, pesquisas internas da empresa revelam que os algoritmos impulsionam conteúdos de movimentos conspiratórios como o QAnon.

Esse dossiê indicou que o Facebook aumenta o alcance de publicações de ódio, permite a circulação de conteúdos sobre tráfico humano e de drogas, trata celebridades e políticos com regras diferenciadas e não mantém o mesmo nível de moderação em países fora dos Estados Unidos.

Com informações do UOL e Diário do Centro do Mundo

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