A experiência do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) tem ajudado muitas famílias a produzirem alimentos de forma rápida, sem agrotóxicos e em espaços pequenos. É a técnica da Mandala, criada para tornar mais eficiente o abastecimento dos assentados.
O modelo de produção funciona em um espaço circular de 576 metros quadrados aproximadamente (24m x 24m). No centro fica a produção de proteínas. Porcos, galinhas ou um tanque para a criação de peixes são opções para esse tipo de produção. Ao redor desse círculo central, outras faixas circulares são formadas para a produção de diferentes alimentos.
Segundo o MST, a produção inicial é feita de produtos de ciclo curtos, principalmente folhas. Alface, rúcula e couve são os primeiros a serem plantados para colheita e alimentação dos acampados. As famílias complementam essa alimentação com outros produtos trazidos de outros lugares.
Depois, a mandala se complementa com outros produtos que ampliam o leque de opções. A horta no formato mandala pode produzir qualquer tipo de alimento, como ebola, repolho, cenoura, tomate, rabanete e alface, por exemplo.
NA VENEZUELA
Quem vai conhecer a técnica é a Venezuela, no novo acampamento do MST na Vergareña. O terreno de 180 mil hectares será usado para a produção de alimentos seguindo a lógica da agrofloresta. O território tem como objetivo produzir alimentos suficientes para garantir a soberania alimentar do país.
O governo de Nicolás Maduro convidou militantes do MST para ajudar na coordenação do projeto Pátria Grande do Sul. O movimento vai ajudar na formação de produtores venezuelanos que usarão as técnicas do MST para a produção de alimentos sem agrotóxicos.
com informações do Brasil de Fato
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