A ex-ministra Damares Alves vai ter muito que explicar. O Ministério Público Federal (MPF) afirmou, nesta quinta (13), que atuou em quatro inquéritos instaurados para investigar denúncias sobre tráfico internacional de crianças que teriam ocorrido desde 1992 no arquipélago do Marajó, no Pará. Mas, nenhuma delas menciona nada semelhante às torturas citadas pela agora senadora eleita.
No último sábado (8), Damares afirmou durante um culto religioso que crianças da Ilha de Marajó são traficadas e têm seus dentes “arrancados pra elas não morderem na hora do sexo oral”. Disse ainda que só se alimentam de “comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal”
O MPF no Pará segue, segundo o comnicado, aguardando informações da secretária executiva do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Tatiana Barbosa de Alvarenga, sobre os supostos crimes citados pela ex-titular.
Na terça (11), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e o Ministério Público do Pará também solicitaram as informações. “Membros do MPF no Pará, membros do MPPA e a PFDC pedem ao MMFDH que apresente os supostos casos descobertos pelo ministério, indicando todos os detalhes que a pasta possua, para que sejam tomadas as providências cabíveis”, diz o texto.
GRIFO NOSSO – É preciso saber em qual crime se enquadra a ex-ministra: ou é prevaricação, pois sabia desses absurdos e não fez nada. Ou mentiu com informações falsas para se beneficiar eleitoralmente. Por qualquer um dos dois, não pode ser diplomada. Se for, tem que ser cassada.
com informações do BNews
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