Morreu de Covid, neste sábado (28), um dos principais líderes dos movimentos antimáscara nos Estados Unidos: Caleb Wallace, de 30 anos. Segundo a imprensa americana, quando ele apresentou os primeiros sintomas, preferiu não fazer o teste de diagnóstico nem procurar ajuda médica.
Optou por tomar vitamina C, ivermectina, zinco e ácido acetilsalicílico (todos ineficazes no combate à Covid, segundo os cientistas). Mas, quatro dias depois, Caleb foi internado em um hospital de San Angelo, no Texas. Na semana seguinte, ainda dependendo de respiradores, teve uma piora acentuada no quadro e ficou inconsciente.
“Ele era tão cabeça-dura. Não queria ir ao médico, porque não desejava fazer parte das estatísticas dos exames de detecção de Covid”, disse a esposa, Jessica Wallace. Em vídeos publicados na internet, o americano criticava a realização do RT-PCR, por causa “do alto número de falsos positivos”.
LIBERDADE E VAQUINHA ON-LINE
Caleb Wallace, que deixou a mulher grávida e três filhas, organizou um protesto contra o fato de “o governo controlar nossas vidas”, referindo-se aos protocolos de prevenção à Covid.
Em eventos de San Angelo, dizia que o uso obrigatório de máscara feria o direito à liberdade individual dos cidadãos americanos, “com poucas evidências de eficácia”. “Eu me preocupo mais com a liberdade do que com a saúde de cada um”, disse, em novembro de 2020, durante pronunciamento.
Para pagar as despesas do tratamento do marido, Jessica havia criado uma campanha on-line, que arrecadou 52 mil dólares. “Caleb sempre se esforçou para que eu pudesse ser uma mãe que ficasse em casa. Agora, nestes tempos difíceis, não sei a quem recorrer”, disse ela, em entrevista ao jornal “San Angelo Standard-Times”.
Com informações do G1
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