Sem empolgar os eleitores e com problemas internos em seus partidos, o ex-juís Sérgio Moro (Podemos) e o governador de São Paulo João Doria (PSDB) já cogitam desistir da disputa para a Presidência da República, em outubro. São duas pancadas duras na chamada “terceira via”.
Doria já fala em jogar a toalha pelo fraco desempenho nas pesquisas e dificuldade de angariar votos. A ideia é que candidatos da centro-direita se unam para tentar ter alguma projeção. Ele fez um discurso melodramático no evento do banco BTG Pactual com investidores,
“Não vou colocar projeto pessoal à frente daquilo que sempre foi a índole, que me fez ter orgulho de ser brasileiro. O meu país, do povo do meu país, é mais importante do que eu mesmo. Se chegar lá adiante e, lá adiante, eu tiver de oferecer o meu apoio para que o Brasil não tenha mais essa triste dicotomia do pesadelo de ter Lula e Bolsonaro, eu estarei ao lado daquele ou de quantos forem os que serão capacitados para oferecer uma condição melhor para o Brasil”, afirmou.
SERGIO MORO
Já o ex-ministro do governo Bolsonaro observa dificuldades para financiar sua campanha. Essa preocupação tem sido levantada em conversas reservadas com aliados, que cogitam sua desistência, fato que ele nega veementemente.
Fato é que sua candidatura não decola nas pesquisas e ele tem dificuldades em atrair alianças. O Podemos esperava fechar com Cidadania, Novo, Patriota e União Brasil (fusão entre DEM e PSL). A federação entre Cidadania e PSDB, aprovada sábado, tira a legenda das negociações – a opção por federar com o Podemos teve apenas 14 votos entre 110 dirigentes.
Com informações da Revista Fórum
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