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Ministro diz o que o governo Lula vai fazer para baixar preços dos alimentos

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O presidente Lula (PT) definiu que uma das prioridades do governo será baixar os preços dos alimentos em 2025. Em entrevista ao programa Fórum Onze e Meia, nesta terça (21), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, explicou por que o preço dos alimentos subiu nos últimos anos e o que será feito para baixar.

Teixeira explicou em três razões o motivo deste cenário. O primeiro foi o preço do dólar. “Temos uma agricultura exportadora e todos os produtos que são exportáveis eles passam a ser apreciados no mercado interno de acordo com o valor do dólar. Então, esse é o problema. Onde houve um pequeno crescimento da inflação de alimentos em 2024 foi quando o dólar cresceu”, disse.

A segunda razão é a climática. “No ano passado, em janeiro, fevereiro e março, houve um aumento [do preço] dos produtos devido à crise climática. O próprio café viveu quatro crises de secas e geadas, o que acabou diminuindo o volume de produção”, explicou. Já o terceiro motivo se refere ao ciclo pecuário, que provoca aumento ou diminuição do preço da carne de acordo com o abate de animais.

MEDIDAS

O ministro falou das principais medidas que serão tomadas pelo governo para baixar os preços dos alimentos. A primeira é o aumento de crédito. Em julho de 2024, Lula lançou o maior Plano Safra, com valores recordes e mais subsídios para a produção de alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. “Essa medida já foi adotada e a gente está colhendo os frutos”, afirmou.

A segunda ação se refere a aumentar os recursos de assistência técnica e extensão rural. “A agricultura, em função das mudanças climáticas e tecnológicas, requer mais assistência técnica e uma parte dos agricultores do Brasil demanda essa assistência”, explicou.

Por fim, a criação de um estoque-regulador, chamados de “contratos de opção”, em que o governo oferece para comprar a produção do agricultor caso ele não consiga vender a saca até um determinado preço. “É uma garantia de preço de estoque que iremos fazer para o arroz”, declarou, lembrando da isenção de impostos a determinados alimentos na Reforma Tributária. Com a medida, todos os alimentos frescos e de baixo processamento da agricultura familiar estão isentos de tributos, inclusive a carne.

com informações da Revista Fórum

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