O ministro da Fazenda, Fernando Haddad desmentiu matéria da Folha de S.Paulo, no sábado (6) de julho, com o título “Governo cogita cobrar de alunos ricos em federais e mudar Fundeb para ajustar contas”. O jornal disse que “após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartar mudanças no piso de despesas com educação, a equipe econômica redirecionou as atenções a outras medidas de ajuste ligadas à área. Entre elas, cobrar mensalidade de alunos ricos em universidades públicas e alterar parâmetros do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica)”.
Afirmou ainda que “a cobrança seria para alunos de classes sociais mais favorecidas”. Foi o bastante para causar polêmica nas redes sociais e irritar ativistas da educação, além da militância política mais ativa nas redes. Por conta disso, o site O Cafezinho entrou em contato com o próprio Fernando Haddad para saber a posição oficial do governo.
O ministro foi categórico. “Esse projeto, de cobrar mensalidades de alunos das universidades federais, nunca passou pela cabeça do governo. A matéria na Folha não tem nenhum sentido, e a ideia não pára em pé, econômica, social e juridicamente”, afirmou.
Vale lembrar que a reportagem da Folha não cita fontes, a não ser uma suposta “ala do governo”, mais especificamente da “equipe econômica”. Mas, o próprio chefe da equipe econômica do governo, Fernando Haddad, disse que a ideia de cobrar mensalidade de aluno, rico ou pobre, de universidade federal, não está sendo “cogitada” pelo governo Lula.
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