Depois de indicar que deve pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por prevaricação, a CPI da Covid planeja convocar, pela terceira vez, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga. Segundo o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), ele deve ser ouvido nas semana seguinte à entrega do relatório, que se inicia em 4 de outubro.
A CPI quer que ele explique o recuo na vacinação de adolescentes, contrariando especialistas. O ministro também será questionado sobre a operadora de saúde Prevent Senior.
Segundo um dossiê feito por médicos, a empresa atuou para ocultar mortes de pacientes que participaram de um estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina e azitromicina no combate ao coronavírus. O documento entregue à CPI aponta que conselheiros informais do presidente Bolsonaro, do chamado “gabinete paralelo”, acompanhavam de perto a pesquisa.
No dia 15, Queiroga suspendeu a vacinação para adolescentes sem comorbidade no país, alegando “falta de evidências científicas” e a “ocorrência de eventos adversos”. Segundo o governo de São Paulo, um adolescente morreu, mas o óbito não teve relação com a vacina que havia tomado.
Com informações do IG
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