A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (02/03), que os alimentos ficarão mais caros no país, mas que o aumento dependerá da escalada da guerra no leste europeu.
“Isso tudo depende, se a guerra acaba hoje ou amanhã, é um impacto. Se ela continuar por muito tempo, é outro. A gente tem que diminuir esses impactos. Achar alternativas de ter fornecimento, abastecimento. O preço é o mercado, o trigo subiu nas alturas por quê? Porque a Ucrânia é um grande produtor de trigo, então influencia no mercado global”.
A ministra pontuou que a pasta procura maneiras de reduzir os impactos.
“O preço, a gente acha que terá uma alta sim, quanto? A soja já subiu, já caiu um pouco, o milho já subiu, já caiu um pouco. Isso é uma commodity. A gente tem que acompanhar e diminuir os impactos que poderão ter.”, relatou.
Sobre os fertilizantes, a ministra afirmou que o setor privado confirmou “estoque de passagem para chegar até a próxima safra, em outubro” e que articula a exportação com outros países produtores de potássio como o Irã, Arábia Saudita e Canadá, país no qual desembarcará no próximo dia 12. E emendou que a safra atual já foi plantada, e os insumos, utilizados.
“Existe uma série de tecnologias, menos fertilizantes, tudo isso vai ser colocado, temos que ter calma, equilíbrio, a agricultura brasileira é forte, vai continuar forte, mas temos que dar alternativas e condições para continuar trabalhando”, prosseguiu a ministra.
Com informação Correio Braziliense
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