Dados levantados pelo Sebrae, a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram a força das micro e pequenas empresas (MPEs) baianas. Elas responderam, em 2022, pela geração de mais de 95 mil empregos com carteira assinada no estado, o que corresponde a 79% dos postos de trabalho formais.

A Bahia foi o estado do Nordeste que obteve o maior saldo acumulado, concentrando 32% dos postos de trabalho criados na região, seguido por Pernambuco (17%), Ceará (15%) e Maranhão (9%).

O destaque foi o setor de serviços, gerando 42.504 empregos (45% de participação), seguido pela construção civil (25%), com o saldo positivo de 23.924 novas oportunidades de trabalho na Bahia.

ATIVIDADES E MUNICÍPIOS

Entre as atividades econômicas, o destaque ficou com a construção de edifícios (13%), seguido de restaurantes e similares (3%) e em serviços de engenharia (2%), respectivamente.

Com relação a geração de empregos por município, Salvador, Feira de Santana e Lauro de Freitas foram as cidades onde as MPEs mais contribuíram para os resultados positivos. A capital registrou saldo de mais de 24 mil empregos. Em Feira, foram mais de 7 mil, e Lauro de Freitas registrou mais de 5 mil.

“Os pequenos negócios são os maiores geradores de emprego e renda na Bahia e no Brasil. Mesmo com uma pequena diminuição em relação a 2021, em que essas modalidades geraram 81% dos empregos com carteira assinada na Bahia, com mais de 108 mil postos de trabalho gerados, é um excelente resultado para o estado em 2022, neste cenário de dificuldades com a pandemia nos últimos anos”, avalia o superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury.

Ele destaca o papel do Sebrae no apoio às micro e pequenas empresas. “Esses resultados se traduzem em renda para as famílias, movimentando e dinamizando a economia local nos nossos municípios. Nós damos o apoio necessário para que micro e pequenos empresários e empresárias possam se manter sustentáveis, fortalecidos e cresçam junto com a economia local”, afirma.

com informações do Bahia de Valor