Após grande repercussão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ordenou que a Polícia Federal investigue um esquema ilegal de apostas esportivas no futebol brasileiro. E tudo indica que não precisará usar o VAR.
A 5ª rodada do Brasileirão, nesta quarta (10), com algumas equipes desfalcadas, pois oito atletas foram afastados preventivamente: Fluminense (zagueiro Vitor Mendes); Cruzeiro (volante Richard); América Mineiro (lateral Nino Paraíba); Athlético Paranaense (lateral-esquerdo Pedrinho e meio-campo Bryan Garcia; Internacional (meio-campo Maurício); Coritiba (atacante Alef Manga e meia Trindade).
Os nomes desses jogadores aparecem na investigação de um esquema ilegal de apostas feita pelo Ministério Público de Goiás. Contra o jogador do Fluminense, os indícios são fortes a partir de mensagens de aplicativo, que sugerem que Vitor Mendes teria recebido dinheiro para levar cartão amarelo na partida contra o Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro de 2022, quando ele ainda era jogador do Juventude.
Ele teria recebido, antecipadamente, o valor de R$ 5 mil de um total de R$ 35 mil que seria pago pela empresa que tem como sócio Bruno Lopez, preso preventivamente e apontado como um dos chefes da quadrilha que alicia jogadores de futebol.
Os nomes de Vitor Mendes e dos outros sete jogadores afastados nesta quarta (10) pelos clubes não aparecem entre os réus da denúncia oferecida à Justiça do estado de Goiás. Já foram 16 acusados pelo Ministério Público. Sete jogadores de futebol; apenas um deles de um clube da série A do Campeonato Brasileiro, o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos.
Revelado pelo Vitória, o zagueiro Victor Ramos (atualmente na Chapecoense) teve conversa tensa com um intermediário do esquema de apostas esportivas que também é investigado no processo. Documentos do Ministério Público mostram 53 jogadores citados de alguma forma nas investigações.
com informações do g1 e UOL / foto: FunFute
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