A realidade do Brasil governado por Jair Bolsonaro chegou ao limite do absurdo. Matéria do jornal Folha de S.Paulo mostra que vários supermercados nas periferias de São Paulo já estão vendendo produtos que antes nem eram comercializados, como carcaça e pele de frango.
Em um mercado no Capão Redondo, na zona sul, ao lado do feijão comum encontrava-se o chamado “feijão fora do tipo”, composto por 70% de grãos inteiros e 30% feijão bandinha [partido], segundo o site da marca Solito Alimentos. A venda dele é autorizada desde que esteja identificado, “cumprindo as exigências de marcação e rotulagem”.
No mercado, esse tipo saía a R$ 8,48, enquanto o carioca tradicional custava R$ 9,98. Na mesma loja, pontas de frios eram vendidas como promocionais, com pedaços de restos de queijo. “Comer pé, carcaça, aqui em casa tá sendo luxo quando tem. Nem ovo a gente pode comprar mais, porque tá caro”, disse ela. Esses dias aqui em casa, para te falar a verdade, nem carcaça tô podendo comprar, porque não tá sobrando nem para isso”, disse a desempregada Ionara Jesus, moradora de São Paulo, que tem quatro filhas.
A crise e a inflação também impulsionaram mercados que vendem produtos perto da data de validade, os chamados “vencidinhos”. Sem contar que os cidadãos não conseguem nem mesmo consumir leite, vendido a R$ 8 ou R$ 10. Soro de leite e misturas condensadas têm sido usadas como substitutas.
com informações da Folha de S.Paulo
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