Para marcar o 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou um panorama sobre o mercado de trabalho no estado. O levantamento analisa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, comparando 2024 com 2023. Os resultados positivos vêm junto com o crescimento econômico nacional.

A taxa média de desemprego na Bahia caiu pelo terceiro ano seguido, alcançando 10,8% da população economicamente ativa, a segunda menor da série histórica. A população ocupada atingiu 6,42 milhões de pessoas, o maior número já registrado no estado, consolidando uma sequência de quatro anos de crescimento. Houve um avanço da formalização (emprego com carteira assinada). A taxa de informalidade caiu para 51,4%, a segunda menor já registrada.

Comparando com o restante do país e o Nordeste, a Bahia se destacou em diversos indicadores. A população ocupada crecesu 5,7%, frente a 2,6% no Brasil e 4,8% no Nordeste. O número de desocupados caiu 15,5% no estado, enquanto o recuo foi de 13,2% nacionalmente.

RENDA E 2025

O rendimento médio dos trabalhadores baianos cresceu expressivamente, chegando a R$ 2.165,00 (alta de 11,8% em relação a 2023). Superou o Brasil (+3,7%) e o Nordeste (+8,4%), colocando a Bahia como o quinto estado com maior crescimento percentual.

A massa de rendimento real (total de rendimentos de todos os trabalhadores) chegou a R$ 13,63 bilhões em 2024, maior valor já registrado. A variação anual foi de 19%, superior à média nacional (+6,5%) e a regional (+13,9%).

Segundo a SEI, a expectativa para 2025 é de manutenção da trajetória positiva, embora em um ritmo mais moderado. “Há sinais de que os fundamentos do mercado de trabalho seguirão melhorando, ainda que sob um dinamismo ligeiramente inferior ao observado em 2024”, disse o órgão.

com informações da SEI