Superar a perda de uma medalha, menos de uma hora antes, na competição de trave, ganhar a medalha de ouro no solo, vencer a quase invencível Simone Biles e se tornar a maior medalhista brasileira em Olimpíadas, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. Essa foi a saga de Rebeca Andrade em Paris. Nossa “menina de ouro” e nossa maior atleta na atualidade.
Rebeca chorou de emoção e redenção. Ela falhou na final de trave e ficou fora do pódio. Mas, fez um solo belíssimo, chegadas praticamente cravadas ao fim de cada acrobacia e as lágrimas de quem sabia que havia encerrado sua participação nas Olimpíadas de Paris em grande estilo. Simone Biles fez acrobacias incríveis, mas as falhas na execução a deixaram com a medalha de prata. A americana Jordan Chiles ficou com o bronze.
A brasileira ganhou sua sexta medalha em duas Olimpíadas e pode ter se despedido do solo da maneira mais perfeita possível. A ginasta disse, nos últimos dias, que pode deixar essa competição, que sacrifica muito seus joelhos. Rebeca já teve que passar por três cirurgias de ligamento cruzado anterior (LCA), e os joelhos sofrem muito com o impacto da aterrissagem.
com informações do GE
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