Autor do dossiê que deu origem às investigações sobre a Prevent Senior, o médico Walter Correa de Souza Neto afirma que tem recebido ameaças e pediu ao Ministério Público Federal para ser incluído no programa de proteção à testemunha. O pedido também foi feito ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que encaminhou a demanda ao Instituto Provita, a versão estadual do programa.
Até esta quarta (10), o médico não havia recebido resposta acerca das solicitações, segundo a advogada dele, Bruna Morato. “O ministro Gilmar Mendes, do STF, já havia autorizado o ingresso do médico no programa de proteção por precaução. Porém, o pedido para inclusão ocorreu de fato apenas neste mês, devido a uma sensação de ameaça constante”, destacou.
O pedido foi relevado inicialmente pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid no Senado, durante visita da comissão ao Ministério Público de São Paulo, nesta quarta (10). “Isso demonstra a obscuridade do momento em que vivemos”, disse.
A Prevent é acusada de ter administrado o chamado kit Covid, formado por medicamentos sem comprovação científica para tratar a doença, além de ter conduzido um estudo ilegal com cerca de 600 pacientes com Covid que tomaram os medicamentos.
Com informações do BNews
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