O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) Mauro Cid confirmou ao Supremo Tribunal Federal sua intenção de realizar uma delação premiada. O anúncio ocorreu durante audiência conduzida pelo juiz Marco Antônio, no STF, na qual o tenente-coronel compareceu por conta própria.
A delação premiada é um instrumento legal que permite a colaboração de indivíduos em processos judiciais em troca de benefícios legais, como a redução de penas. Cid manifestou seu interesse em colaborar com as investigações, mas a decisão final sobre a homologação de sua delação premiada ficará nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, que analisará cuidadosamente o conteúdo das informações oferecidas por ele.
O fato agitou os bolsonaristas, que especulam que temas estarão na delação premiada e, em público, mostram que não há preocupação. Mas, nos bastidores, Jair Bolsonaro (PL) e seus assessores próximos tentam descobrir o que o ex-ajudante está disposto a contar para a Polícia Federal (PF).
Segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, aliados e colaboradores de Bolsonaro tentaram insistentemente entrar em contato com a defesa e familiares de Mauro Cid, mas não receberam resposta. Embora admitam não possuir informações sobre a delação, Bolsonaro e auxiliares combinaram de reforçar publicamente o discurso de que “não há nada que Cid possa delatar”.
com informações da Revista Fórum e iG
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