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Mauro Cid diz que Braga Netto seria elo entre Bolsonaro e golpistas

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Mais uma informação importante do tenente coronel Mauro Cid foi dada em delação à Polícia Federal (PF). O ex-ajudante de ordens da Presidência afirmou que o ex-ministro da defesa e candidato a vice, general Walter Braga Netto, seria o elo entre Jair Bolsonaro (PL) e integrantes de acampamentos e do movimento golpista que insurgiu após a vitória de Lula nas urnas.

O jornal O Globo desta segunda (9) divulgou que Cid teria dito que era Braga Netto quem levava informações a Bolsonaro sobre o movimento golpista e fazia um elo do ex-presidente com os aliados extremistas, que provocaram atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro.

As relações entre golpistas e gente do Palácio do Planalto foram mostradas em novembro passado, pelo portal Metrópoles. O veículo divulgou fotos de acampados em frente ao QG do Exército em Brasília frequentando a casa onde funcionou o comitê de campanha da chapa Bolsonaro-Braga Netto. À época, o general da reserva dava expediente no local.

No dia 18, Braga Netto cumprimentou golpistas ao sair do Palácio da Alvorada, onde esteve com Bolsonaro. Na ocasião, ele pediu para os extremistas “não perderem a fé”. “Presidente está bem, está recebendo gente. Vocês não percam a fé, tá bom?! É só o que eu posso falar agora”, disse à época. Uma golpista então reclamou de estarem “na chuva e no sol”. Braga Netto, então, respondeu: “Eu sei. A senhora fica… Tem que dar um tempo, eu não posso conversar”.

ANALISANDO REUNIÕES

Com as informações obtidas, PF mapeia as reuniões entre Braga Netto e integrantes das Forças Armadas com Bolsonaro no Alvorada. Agenda secreta do ex-presidente mostra que ao menos em quatro ocasiões os dois teriam se reunido. No dia 14 de novembro, o general da reserva participou de uma reunião junto com os comandantes das Forças Armadas e os ministros da Defesa à época, Paulo Sérgio Nogueira, e da Justiça, Anderson Torres.

TESE GOLPISTA

As apurações revelam que, quinze dias após a derrota para Lula nas eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PL) recebeu em agenda secreta no Palácio do Alvorada os generais Walter Braga Netto e Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, então ministro da Defesa.

Dois dias depois do encontro ocorrido em 14 de novembro, Mauro Cid recebeu por e-mail um artigo científico do tenente-coronel Marcelino Haddad sobre o “poder moderador das Forças Armadas”, tese encampada por Bolsonaro e seus aliados para uma “intervenção militar”, que desencadearia em um golpe de Estado.

com informações da Revista Fórum

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