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Margarethe define primeiros nomes para ajudar a reconstruir a cultura

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Com a grande tarefa de reconstruir o Ministério da Cultura (MinC) e as políticas culturais, a futura ministra Margareth Menezes começou a montar sua equipe. A segunda cadeira mais importante da pasta, a secretaria-executiva, e a chefia de gabinete já têm nomes definidos.

Márcio Tavares (PT) assumirá a Secretaria do MinC. Secretário Nacional de Cultura do PT, ele é doutor em Arte pela Universidade de Brasília (UnB) e integrou o grupo de transição da cultura. Em sua opinião, a primeira tarefa será a própria reconstrução do ministério.

“É uma grande honra assumir a tarefa de ser Secretário-Executivo do novo Ministério da Cultura nesse momento de reconstrução do MinC. Uma reconstrução que vai ser liderada por Margareth Menezes como ministra, essa figura que é tão importante para a cultura brasileira, uma artista de renome internacional, uma pessoa que representa como ninguém a diversidade do nosso povo e a capacidade criativa da nossa gente. Frente a isso, a primeira tarefa que nós temos é a reconstrução do ministério em si, para que ele tenha condições de executar políticas públicas – o ministério foi depauperado nos últimos anos, destroçado”, afirmou.

PRIORIDADES

Após atuar no processo de tramitação e votação das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo no Congresso, Márcio Tavares assumirá a tarefa de garantir a execução das legislações. “Nós precisamos garantir a execução da Lei Paulo Gustavo. Nós estamos trabalhando muito para garantir os recursos ainda nesse ano”, afirmou. Sua outra preocupação é com a retomada da implementação de políticas públicas de cultura. “Retomar a produção audiovisual, fazer a Ancine [Agência Nacional do Cinema] voltar a atender; destravar os mecanismos de fomento, fazer com que a Lei Rouanet deixe de ser aparelhada, passe a funcionar de forma democrática, participativa, atendendo à comunidade cultural; e sobretudo retomar um diálogo construtivo com a comunidade cultural brasileira, fazendo com que esse espaço do Ministério seja um espaço de representação do conjunto da cultura brasileira, realizando uma Conferência Nacional de Cultura, se possível ainda no próximo ano. Essas são algumas das iniciativas prioritárias de uma agenda de reconstrução de políticas públicas de cultura nesse ministério que vai renascer”, disse Tavares.

CHEFE DE GABINETE

Para assumir chefia de gabinete, Margarety chamou Zulu Araújo, que é diretor geral da Fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia. Durante dez anos foi diretor e conselheiro do Grupo Cultural Olodum e presidiu a Fundação Cultural Palmares de 2007 a 2011, durante o segundo governo Lula e o primeiro ano de governo Dilma.

com informações da Revista Fórum

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