Durante o lançamento de programas de fomento da Fundação Nacional de Artes (Funarte), nesta quinta (4), no Rio de Janeiro, a ministra da Cultura (MinC), Margareth Menezes, defendeu a institucionalização da cultura no país para evitar retrocessos como em governos anteriores.
“Cultura não é supérfluo e as ações do atual governo são de reconstrução, para materializar o fazer cultural como política de Estado. É necessário que estabilizar esse universo da arte, com direitos e marcos, para conseguir se fortalecer. O momento é agora”, enfatizou, destacando a criação do Sistema Nacional de Cultura e do Marco Regulatório do Fomento à Cultura.
Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciar que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, Margareth disse que “vai defender o orçamento da cultura” e frisou que conta com o apoio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), que determina R$ 3 bilhões por ano até 2027 para que estados, Distrito Federal e municípios possam fomentar o setor.
REDE DAS ARTES
Neste evento, a Funarte anunciou o programa Rede das Artes, que disponibiliza R$ 29 milhões para 181 projetos culturais pelo país com editais de fomento para o circo, a dança, as artes visuais, o teatro e a música. O projeto viabilizará 1.370 apresentações em 350 cidades. A fundação pretende que as redes das artes permitam a integração de espaços culturais, artistas, produtores, técnicos, críticos e público.
Com ações afirmativas, 41,6% do orçamento (R$ 12 milhões), foram reservados para proponentes que se declararam negros, indígenas ou pessoas com deficiência. Isso representa 74 projetos artísticos conduzidos por esse público. Para incentivar a circulação cultural, 92% dos projetos escolhidos serão apresentados em regiões diferentes das de origem.
com informações do MinC
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