Depois da ministra Damares ter levado sete parentes de Michelle Bolsonaro em voo da FAB para São Paulo, agora foi o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino. Ele levou seu irmão para uma viagem de trabalho à Tunísia, entre 24 e 30 de outubro.
Segundo a coluna Painel, do jornal Folha S.Paulo, Fabio Henrique é delegado federal, mas não ocupa nenhuma função no órgão que justifique a ida. Ele está lotado no gabinete do diretor-geral desde que o irmão assumiu o cargo. Dados do Diário Oficial, mostram que a missão durou sete dias. Na agenda pública do chefe da PF, há compromissos em apenas dois deles, dias 27 e 28, em um evento da Interpol. Os gastos da viagem foram pagos com dinheiro público.
O episódio gerou críticas dentro da PF. Policiais experientes consultados pela coluna disseram que a escolha foge do padrão. Além disso, as delegações vão bem enxutas para evitar gastos desnecessários. Nem assessores costumar ir a essas missões, afirmam.
Questionado sobre o motivo do convite e qual é a lotação oficial de Fabio Maiurino, o órgão não respondeu. “A missão oficial a qual se refere, desenvolveu-se de acordo com a lei e o regulamento vigentes, e, seus integrantes foram escolhidos seguindo critérios administrativos e técnicos, adequados ao objeto do evento ocorrido”, disse a PF.
RESUMO DA ÓPERA – A tese de que o governo Bolsonaro acabaria com a mamata na gestão pública não passou de mais uma fake news. Não só continua, como segue voando alto e garantindo carona aos amigos, aliados, indicados e familiares do presidente.
Com informações da Folha de S. Paulo
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