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Mais de 6 milhões de empresas estão inadimplentes no Brasil

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Segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, em abril o número de empresas inadimplentes registradas no Páis foi de 6,1 milhões. Desse total, 319.440 mil empresas foram na Bahia. O setor de Serviços foi o mais afetado, com 52,5% do total. Para analistas, o alto nível de inadimplência na Bahia e no Brasil deve continuar ao longo do ano.

“Enquanto a instabilidade econômica perdurar, os empreendedores continuarão encontrando dificuldades para sair do vermelho, já que precisam lidar com o encarecimento dos insumos e do crédito. Outro fator que potencializa esse cenário desafiador é o abalo da confiança financeira do consumidor, que segue mantendo o consumo por necessidade como principal critério para fechar as contas no fim do mês”, avaliou o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Dados da Seresa mostram que as MPEs representam a maior parcela de empresas negativadas no país em abril deste ano (5.518.707). “As empresas de portes menores têm sofrido mais financeiramente, pois possuem um fluxo de caixa naturalmente ameno e, com isso, mesmo com as linhas de crédito facilitadas pelo Pronampe, levam mais tempo para se recuperar economicamente”, explicou Rabi.

RESTRIÇÕES COM A PANDEMIA

Apoiado pelo presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado da Bahia (Sescep), Agenor Neto, o vice-presidente e coordenador do Núcleo das Micro, Pequenas e Médias empresas da Associação Comercial da Bahia (ACB), Carlos Gantois, disse que as restrições impostas pela pandemia que perduraram até o início de 2022, além de outros aspectos da crise econômica, contribuíram para o elevado nível de inadimplência em todo país, mas que já começa a se perceber sinais de melhoria.

“Se essas restrições, que perduraram até o início de 2022, não tivessem demorado tanto, talvez, hoje, o quadro fosse melhor. Muitas micro e pequenas empresas tiveram sérias dificuldades e não tiveram condições de honrar com as dívidas, sendo obrigadas a fechar as portas, com a perda de renda e emprego para nossa combalida economia”, assinalou Gantois, destacando que as micros e pequenas empresas respondem por quase 60% dos empregos formais gerados na Bahia e 30% do PIB.

com informações do Tribuna da Bahia

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