Quem sempre achou que receber o dinheiro do Bolsa Família tornava as pessoas acomodadas, deve se surpreender. No programa “Bom Dia, Ministro”, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, afirmou, nesta terça (15), que pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) ocuparam 58,6% das 432 mil vagas formais de trabalho geradas em fevereiro no Brasil.
“O presidente fez uma profunda mudança em um critério: quando alguém assina a carteira de trabalho, isso não é motivo por si só para cancelar o benefício. Na verdade, o objetivo é ajudar a pessoa a alcançar a superação da pobreza. Antes, o beneficiário tinha medo, porque quando alcançava determinada renda, saía do programa e, se perdia lá na frente o emprego, tinha uma fila do tamanho do mundo, o que também alteramos”, explicou.
Com as mudanças, o beneficiário só deixa o programa quando a renda ultrapassa os limites que caracterizam a superação de patamares da pobreza. Se perder a renda, ele retorna automaticamente ao Bolsa Família. Outra alteração foi a criação da Regra de Proteção, que permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos após conseguir emprego formal ou aumento de renda. Nessa condição, a família recebe metade do valor do repasse original.
Wellington Dias também anunciou o início dos repasses de abril do Bolsa Família, com a liberação de cerca de R$ 14 bilhões. O pagamento foi unificado para estados e municípios em situação de emergência ou calamidade reconhecida pelo Governo Federal.
com informações do MDS
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