Em processo de reestruturação e após extinguir o Conselho de Administração e mudar o diretor presidente, a rede Atakarejo, maior da Bahia, emitiu debêntures não conversíveis em ações num montante de R$ 140 milhões.
A decisão foi tomada para fazer frente ao alto endividamento da empresa. As dívidas de curto-prazo, por exemplo, foram superiores a R$ 700 milhões em 2021.
Informações passadas ao Bahia Econômica dizem que as propostas do Grupo Mateus para compra do Atakarejo tem sido rechaçadas pelo controlador, Teobaldo Costa, por causa do alto endividamento da empresa, já que o valor proposto pelo grupo do Maranhão, seria consumido em sua maioria no pagamento de dívidas. A quantia livre que restaria aos sócios teria sido considerada pequena.
A emissão de debêntures vem sendo utilizado para fazer frente ao seu passivo total, de R$ 1,2 bilhão. Isso poderá reduzir as obrigações de curto prazo, melhorando a composição do endividamento.
Com informações do Bahia Econômica
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